“Luto” versa sobre a história real da autora que vivencia a dolorosa partida do pai e seu encontro com a espiritualidade por meio de observações, experiências e pesquisas provenientes de manifestações mediúnicas. A ausência do ente querido conduziu a incessantes buscas por respostas para inúmeras questões relacionadas à sobrevivência da alma e comunicabilidade dos espíritos. “Trato e retrato” se refere à interpretação da visão do Transtorno do Luto enquanto problema pessoal e social. Protagonizam a narrativa: familiares, amigos, instituições e o psicógrafo Orlando Noronha Carneiro.
“Luto: Trato & Retrato” contempla, para além do percurso individual da escritora no contexto do processo de morte e morrer, diversas e adversas situações de enlutamento e enfrentamento da dor. O discurso é realista, emocionalmente contundente, desprovido de máscaras que encobrem, inibem e/ou censuram as pessoas enlutadas. Em contrapartida, é um convite para o leitor que busca um alento diante do desamparo e do estranhamento de fatos e sentimentos desencadeados pela finitude biológica do ser amado.
